Do Clássico ao Moderno

Do século XV ao XIX, do Renascimento ao Neoclássico, a Arte Ocidental viveu aproximadamente 400 anos de retomada dos valores da arte chamada clássica, a da Grécia antiga. Paralelamente a isso cientistas, filósofos e escritores lutavam com a censura da igreja católica para reabrir espaço para os seus estudos e iam ganhando terreno à medida em que o capitalismo se estabelecia e o dinheiro se tornava o novo "Deus" em torno do qual a vida girava diminuindo o poder da igreja.

Pode-se dizer que foi um período de empolgação com o humanismo, a ciência e a liberdade que o capitalismo trazia em relação à igreja. Essa empolgação que determinou o pensamento dos artistas e intelectuais por 400 anos teve seu auge e seu canto do cisne com o impressionismo, considerado o primeiro movimento da Arte Moderna.

Embora seja marcado pela dissolução das formas em prol do registro dos efeitos da luz essa opção foi feita pelo fascínio dos impressionistas com as descobertas científicas a respeita de como o olho humano enxerga a luz e a cor. Mas em breve a situação de miséria dos trabalhadores das fábricas, as mortes durante greves e em seguida a primeira guerra mundial poriam fim à ilusão de que a ciência e a racionalidade trariam solução para todos os sofrimentos humanos. Junto com essa desilusão em relação à ciência acabou-se o culto dos artistas ao racionalismo e realismo da arte de influência greco-romana e a Arte Moderna com seus "ismos", sua irreverência e sua criticidade se estabeleceu!

Arte do neoclássico

Impressionismo

Expressionismo

Cubismo

abstracionismo